Agentes de saúde protestam por pagamento de piso salarial em dois salários mínimos na frente da Câmara Municipal de Salvador

Agentes de saúde protestam por pagamento de piso salarial em dois salários mínimos na frente da Câmara Municipal de Salvador

Foto: Reprodução/Redes Sociais

Agentes de saúde protestam na manhã desta quarta-feira (30), na frente da Câmara Municipal de Salvador, no centro da capital baiana. A categoria pede o pagamento da emenda constitucional que estabelece o piso salarial mínimo em dois salários mínimos.

De acordo com o Sindicato dos Servidores Municipais, a emenda constitucional também estabelece a anexação de gratificações.

Em nota, a Secretaria Municipal de Gestão (Semge) informou que os agentes comunitários de saúde e de combate às endemias de Salvador passam a ter vencimento de R$ 2.850, além de adicional de insalubridade e adicional por tempo de serviço, após a prefeitura encaminhar à Câmara Municipal um projeto de lei sobre o assunto.

De acordo com a Semge, o texto assegura às categorias vencimento acima dos dois salários mínimos (R$ 2.424) previstos na Emenda Constitucional 120/2022.

A matéria, conforme o órgão, foi aprovada na manhã desta quarta-feira (30), após a gestão municipal construir um acordo com os representantes dos trabalhadores. Também ficou assegurado o pagamento de valores retroativos equivalentes a R$ 10.829 para cada agente.

Além disso, de acordo com a Semge, será mantida mesa permanente de negociação em busca de regularizar os repasses financeiros da União para o pagamento dos agentes.

Atualmente, o governo federal repassa R$ 20 milhões a menos para a capital baiana, porque o Ministério da Saúde calcula que Salvador teria um excedente de 637 profissionais.

Agentes de saúde protestam por pagamento de piso salarial mínimo em dois salários mínimos na frente da Câmara Municipal de Salvador — Foto: Rildo Araújo/TV Bahia

Agentes de saúde protestam por pagamento de piso salarial mínimo em dois salários mínimos na frente da Câmara Municipal de Salvador — Foto: Rildo Araújo/TV Bahia

Terceirizados no Largo de Aflitos

Trabalhadores terceirizados de Salvador fizeram um protesto no Largo dos Aflitos, em frente à Semge, nesta quarta por melhores condições de trabalho. — Foto: Rildo Araújo/TV Bahia

Trabalhadores terceirizados de Salvador fizeram um protesto no Largo dos Aflitos, em frente à Semge, nesta quarta por melhores condições de trabalho. — Foto: Rildo Araújo/TV Bahia

Trabalhadores terceirizados de Salvador fizeram um protesto no Largo dos Aflitos, em frente à Secretaria Municipal de Gestão (Semge), nesta quarta por melhores condições de trabalho.

Os manifestantes pedem 15% de reajuste salarial e melhoria no tíquete. O Sintral Bahia, sindicato que representa a categoria, acusa empresas de ignorar a pauta de reivindicações protocolada pela entidade.

“Há quatro anos não reajustam o tíquete alimentação e o salário só foi reajustado para algumas categorias, e abaixo da inflação. Durante os meses de outubro e novembro, foram várias tentativas de diálogo com as empresas terceirizadas de Salvador. Protocolamos um documento com a pauta de reivindicações no sindicato patronal, mas não houve retorno das empresas”, disse Maurício Roxo, presidente do Sintral.

Em nota, a Semge informou que é contratante dos serviços terceirizados de Apoio ao Desenvolvimento Infantil (ADI), não tem vínculo com os trabalhadores das empresas contratadas, de tal modo que não pode se manifestar sobre as questões remuneratórias pleiteadas.

fonte: G1

Redação

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